QUARTA-FEIRA DE CINZAS E QUARESMA

  • 1ª Leitura: Joel 2, 12-18
  • Salmo Responsorial: Salmo 50, 2-6a.12-14.17
  • 2ª Leitura: 2 Coríntios 5, 20-6, 2
  • Evangelho: São Mateus 6, 1-6.16-18

A Quarta-Feira de Cinzas é a celebração que marca o inicio da Quaresma, um novo tempo litúrgico de preparação, de conversão e de mudança que a Igreja Católica vive afim de se preparar para a maior festa de sua existência, a Páscoa do Senhor.

A festa da Páscoa não deve ser apenas um momento na vida do cristão, e sim um marco em sua vida religiosa e social. E para viver este momento de grande celebração e êxtase, a Igreja se prepara por quarenta dias buscando se transformar e se converter.

E a caminhada de conversão é iniciada pela Igreja com a celebração das Cinzas, com o objetivo de reconhecer sua pequenez e seu desejo por estar junto a Deus, estando livre do pecado. Ao receber as cinzas, o cristão começa seu ato de penitencia e de purificação, se abstendo do pecado e peregrinando rumo a Luz de Cristo.

Mas para se aproximar do Senhor e se afastar do mal, a Igreja recomenda a pratica da Caridade (esmola), Jejum (abstinência) e da Oração, pois são exemplos da vida de Jesus. E o cristão deve buscar estas praticas para também se assemelhar ao Cordeiro e estar junto do Pai.

Contudo estas ações devem ser vividas no amor para com Deus e para com o irmão. A caridade é a entrega que o cristão faz de si para o outro, deixando de lado bens matérias afim de enriquecer seu próximo. O Jejum é a deixar de lado as coisas matérias que se deseja e querer apenas as coisas celestiais em sua vida. E a oração é a dedicação em estar junto do Criador, para ouvir sua voz e atender seu chamado e sua missão.

Estas praticas deve guiar o cristão pelo tempo quaresmal (e por toda sua vida) para que no dia da Ressurreição ele possa contemplar a Face de Cristo com o coração puro. E se inspirar, se iluminar e se inflamar no desejo de evangelização.

Pelo desejo de conversão, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

6º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • 1ª Leitura: 2 Reis 5, 9-14
  • Salmo Responsorial: Salmo 31, 1-2.5.10
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 10, 31-11, 1
  • Evangelho: São Marcus 1, 40-45

A liturgia do 6º Domingo do Tempo Comum nos apresenta um Deus Misericordioso que atende as suplicas e os desejos dos filhos que possuem fé e acreditam no poder do Senhor. Um poder que se realiza na simplicidade, na humildade e na confiança.

São Paulo instruí os cristãos da comunidade de Coríntios que suas vidas e ações devem ser para a glória de Deus, mas procurando fazer sem escândalos ou alvoroço (1Cor 10, 31-32). Pois o próprio Senhor realiza suas obras de forma natural, branda e modesta, sem grandes alardes.

Quando Naamã, general do exercito da Síria, buscou o profeta Eliseu para que ele o cura-se da lepra, esperava que o Deus de Israel manifesta-se por meio da imposição de mão do profeta ou ao ser tocado por Eliseu poderia sentir a lepra sendo arrancada pelo Senhor ou até mesmo aguardava que o homem de Deus lhe desse uma missão difícil a se cumprir antes de receber a cura de seus males.

Contudo, Eliseu vez um pedido simples a Naamã: “vai, lava-te sete vezes no Jordão, e tua carne será curada e ficarás limpo” (2Rs 5, 10). Porque Deus quis mostrar a que seu poder e sua glória age por meio da humildade, sutileza e simplicidade e que para ganhar a cura deve-se apenas acreditar, confiar e ter fé no Senhor Deus.

Foi isso que os servos do general revelaram a ele, que a sua libertação da lepra não precisava vim de forma grandiosa, basta confiar no Deus de Israel. Pois Naamã foi até a cidade de Samaria buscando o profeta Eliseu porque queria acreditar e tinha fé te que um dia seria salvo dos males de seu corpo.

Se confiarmos no Senhor, em sua misericórdia e compaixão, e deixa-lo agir em nossas vidas, todos os nossos males serão purificados. Foi essa maravilhosa experiência que o leproso viveu ao se encontrar com Jesus Cristo, ele ousou se aproximar do Cordeiro de Deus, contrariando as regras da sociedade e confiante de que alcançaria a graça que desejava. E foi esse gesto de fé e confiança que o levou a salvação.

Ao se aproximar de Jesus e de joelhos proclama sua suplica: “se queres, tens o poder de curar-me” (Mc 1, 40), aquele homem não sabia que já estava curado. Não foi o toque de Cristo e as suas palavras que o curou, foi na verdade a fé do homem no poder do Filho do Homem que curou seu corpo.

Mas quando “Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele e disse: ‘Eu quero: fica curado’” (Mc 1, 41) deu ao leproso uma oportunidade, na qual ele poderia fazer parte da sociedade, não estava mais excluído e nem precisava viver marginalizado, não apenas pelo fato de estar curado, mas porque agora ele tem uma vida nova em Cristo.

Além disso, o gesto de Jesus foi para mostrar aos seus discípulos e a todos os cristãos que devemos nos aproximar verdadeiramente um dos outros, principalmente aos doentes, excluídos e marginalizados da sociedade. Devemos estender nossas mãos aos seus pedidos, toca-los porque são seres vivos e conversar com eles, pois são pessoas e nossos irmãos.

Confiantes na compaixão e na misericórdia de Cristo e seguindo seus exemplos, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

5º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • 1ª Leitura: Jó 7, 1-4.6-7
  • Salmo Responsorial: Salmo 146, 1-6
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 9,16-19.22-23
  • Evangelho: Marcus 1, 29-39

Em meio aos sofrimentos, as dores e as tristezas nos sentimos perdidos e sem forças para levantar, nos tornamos escravos das angustias e aflições e o mundo se distancia e caímos na solidão da “noite”. Neste momento tudo que desejamos é encontrar a luz e paz que é o Cristo. Necessitamos tê-lo ao nosso lado e segurar sua mão para nos levantar e ergue para um novo dia.

E inspirado por sua graça, somos animados e encorajados a servi-lo por gratidão e por devoção a sua benevolência. Anunciar Evangelho será uma necessidade da alma e um prazer e emoção para o coração puro. Assim como a sogra de Simão que estava doente, com febre e de cama, e com a ajuda de Jesus pode se levantar e prontamente pôs a servi-lo (Mc 1, 30-31).

É assim que São Paulo define sua missão e ofício – “pregar o Evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o Evangelho! Se eu exercesse minha função de pregador por iniciativa própria, eu teria salário. Mas, como a iniciativa não é minha, trata-se de um encargo que me foi confiado” (1Cor 9, 1617) – como sendo uma obrigação imposta ao seu coração e sua alma sem que haja necessidade de pagamento.

E para o cristão, já foi realizado o pagamento pela missão de evangelizador, a Luz de Cristo que ungiu em nossa alma no dia do nosso Batismo. Agora devemos assumir esse compromisso de ser missionários da Boa Nova de Cristo e iluminar a vida de nosso irmão, levando-os a conhecer a Jesus.

Não podemos ficar parados ou apenas em um lugar ou com o mesmo serviço, devemos ir em busca do outro, sair pelas redondezas e partir para novas missões e ministérios. Jesus Cristo leva seus discípulos, Tiago e João, a casa de Simão e Andre e após curar e libertar os doentes e sofredores, Ele junto aos seus vão a outras aldeias para que a missão continue, até alcançar a todos os filhos de Deus.

Como missionários confiado à pregação do Evangelho, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

4º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • 1ª Leitura: Deuteronômio 18, 15-20
  • Salmo Responsorial: Salmo 94, 1-2.6-9
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 7, 32-35
  • Evangelho: São Marcus 1, 21-28

Em tempos antigos, o povo de Deus ansiava em ouvir a voz do Senhor e seguir seus caminhos, mas não sabiam como fazê-lo. Assim o Senhor Deus providenciou no meio deles, entre seus irmãos, um profeta para proclamar as Suas palavras (Dt 18, 18). E os profetas estiveram junto do povo desde a Terra Prometida até a chegada do grande profeta por excelência Jesus Cristo.

E mesmo após a vinda do Senhor e a sua gloriosa assunção, não estivemos desamparado, Cristo nos deixou seus ensinamentos e pelo Espírito Santo guiou seus apóstolos e discípulos no anuncio da Palavra de Deus e na fundação da Igreja. E hoje, o Espírito de Deus fala a nós por meio das realizações e da liturgia da Igreja Católica.

Para nós cristãos, a excelência de Jesus no anuncio da Boa Nova está em sua autoridade para ensinar sobre o os projetos e o Reino de Deus e seu poder diante de seus inimigos (Mc 1,21-22.27). Porem, mais do que isso, é porque Cristo és o Filho Unigênito do Pai, o Rei dos reis e o Messias da Salvação.

Para aqueles que ouvem o anuncio de Jesus e segue seus ensinamentos e seus passos, “permanecendo junto ao Senhor, sem outras preocupações” (1Cor 7, 35b) encontrará o que há de melhor, uma vida preparada por Deus.

São Paulo nos instrui a estarmos solícitos a vontade do Senhor e busca-lo agrada-lo. Ouvir suas palavras e viver seus caminhos, sem as preocupações mundanas. Foi assim que os profetas conduziram o povo de Deus e os preparou para a chegada do Cordeiro de Deus, guiando-os a uma vida de bem e livrando seus corações e suas mentes das apreensões, inquietações e dos medos que tiveram na peregrinação à terra prometida.

Cristãos ouçamos a voz do Senhor e sejamos instruídos pelos seus ensinamentos. Que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

3º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • 1ª Leitura: Jonas 3, 1-5.10
  • Salmo Responsorial: Salmo 24, 4-9
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 7, 29-31
  • Evangelho: São Marcus 1, 14-20

“Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens” (Mc 1, 17)

Este é o convite que Jesus faz a todos os cristãos, “segui-me”, desejando que todos estejam unidos, como discípulos e evangelizadores, no caminho do Reino de Deus. Pois todos aqueles que querem viver o Cristo, deve ouvir seu chamado e seguir seus passos, seus preceitos, sua missão e sua vontade.

O apostolo Paulo instrui a comunidade de Coríntios, para que possam viver o cristianismo e seguir o evangelho, devem se dedicar ao Senhor, deixando passar as coisas mundanas e aspirar às coisas de Deus. Seguir seu discipulado é amar a todos e a tudo, não se apegar aquilo que pode nos afastar da Luz, e sim, estar unido a Jesus.

Além do convite para segui-Lo, Jesus quer transformar nossas vidas e é Ele que fará a transformação. O cristão deve deixar Deus agir e ser guiado pelo Espírito Divino, pois Ele sempre tem o melhor plano para nós. E foi essa confiança e essa crença que os apóstolos Simão, André, Tiago e João tiveram para deixarem suas vidas simples e ser tornarem servos, discípulos e missionários do Cristo (Mc 1, 18-20).

E após a transformação da Luz de Cristo, o verdadeiro cristão põe-se a caminho do anuncio da mensagem Deus, sendo um “pescador de homens” ele inicia seu ministério de evangelização proclamando a conversão. Assim como Jonas que “pôs-se a caminho de Nínive, conforme a ordem do Senhor; pregava ao povo, dizendo: ‘ainda quarenta dias, e Nínive será destruída’. Os ninivitas acreditaram em Deus. Vendo Deus as suas obras de conversão e que os ninivitas se afastavam do mau caminho, compadeceu-se e suspendeu o mal que tinha ameaçado fazer-lhes, e não o fez” (Jn 3, 3a.4b-5a.10).

Pelo desejo de sermos Pescadores de Homens, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

2º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • 1ª Leitura: 1 Samuel 3, 3b-10.19
  • Salmo Responsorial: Salmo 39, 2.4a.7-10
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 6, 13c-15a.17-20
  • Evangelho: São João 1, 35-42

Após o Tempo do Natal que se encerra com o Batismo do Senhor, a Igreja inicia o Tempo Comum, um tempo para o cristão viver sua fé e a missão de evangelizadores. E o Tempo Comum começa na segunda-feira depois do Domingo do Batismo, por isso não existe o 1ª domingo do Tempo Comum. A primeira missa dominical deste tempo é o 2ª domingo.

A liturgia deste domingo é um ingresso a ouvir o chamado do Senhor e seguir seus passos, assim como o jovem Samuel fez ao responder o chamado de Deus: “Fala, que teu servo escuta” (1 Sm 3, 10b); ou o André ao receber o convite do Mestre: “Vinde ver” (Jo 1, 39a).

Ao ouvir o chamado e o convite do Senhor, devemos prontamente responde-lo e se colocar a sua disposição, como servos. E ao atender seu chamado é viver junto do Cristo, assim como os discípulos de João Batista, que receberam o convite de Jesus e passaram a viver com ele e fizeram d’Ele “seu Rabi” (seu mestre).

E quanto Jesus Cristo é verdadeiramente o nosso mestre, assumimos o compromisso de evangelizadores e missionários do amor. Viver e seguir o Cristo é também anuncia-lo para nossos irmãos, é desejar que os outros também vivam com o Senhor. Igualmente como André, que foi ao encontro de seu irmão Simão Pedro para conduzi-lo ao encontro com Messias (Jo 3, 40-42).

Para o encontro com o Cordeiro de Deus, o cristão deve ouvir sua voz e deixar ser guiado pelo seu Espírito Santo. E às vezes o Espírito Santo nos guia através da voz e do conselho de nossos irmãos. Foi através de Eli que Samuel compreendeu que Senhor o chamava (1 Sm 3, 8-9), foi por meio de João Batista que Andre encontrou o Mestre e pelo convite de Andre que Simão foi acolhido pelo Messias (Jo 1, 35.40-42a).

E assim inicia-se o Tempo Comum, convidando os cristãos a ouvirem a Deus, a serem guiados pelo Espírito Santo, a seguirem a Cristo e a anunciar seu amor aos seus filhos, para que cresçam junto do Senhor.

Com o chamado a sermos missionários do amor, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

LITURGIA DOMINICAL

EPIFANIA DO SENHOR

  • 1ª Leitura: Isaías 60, 1-6
  • Salmo Responsorial: Salmo 71, 1-2.7-8.10-14
  • 2ª Leitura: Efesios 3, 2-3ª.5-6
  • Evangelho: São Mateus, 2, 1-12

A Liturgia Dominical de 04.01.2015 é a manifestação do Nosso Senhor Jesus Cristo ao mundo. O Messias se faz presente entre nós e merece nossa adoração, assim os magos do oriente se guiam pela luz esplandeceste da Gloria de Deus e venha adorna-lo com ouro da realeza, com incenso que exalta e com mirra da purificação…

BATISMO DO SENHOR

  • 1ª Leitura: Isaías 42, 1-4.6-7
  • Salmo Responsorial: Salmo 28, 1-11
  • 2ª Leitura: Atos dos Apóstolos 10, 34-48
  • Evangelho: São Marcus 1, 7-11

A Liturgia Dominical de 11.01.2015 é o Batismo do Senhor, o anuncio do Pai pelo Espírito Santo que Jesus é o seu Filho amado. Ao ser batizado, Cristo é ungido e convertido a missão de salvação de Deus, enquanto para o cristão o batismo é a sua conversão e purificação do pecado original. É pelo batismo que iniciamos a vida missionária para o anuncio do amor de Deus.

Que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

SAGRADA FAMÍLIA: JESUS, MARIA E JOSÉ

  • 1ª Leitura: Eclesiástico 3, 3-7.14-17a
  • Salmo Responsorial: Salmo 127, 1-5
  • 2ª Leitura: Colossenses 3, 12-21
  • Evangelho: São Lucas 2, 22-40
Sagrada Família: São José, Menino Jesus e Maria, Mãe de Deus

Sagrada Família: São José, Menino Jesus e Maria, Mãe de Deus

Quando Deus enviou seu Filho Primogênito a terra para salvar a humanidade, escolheu que o milagre de redenção acontecesse através do amor e a maior forma de existência do amor se dá na vida familiar, por isso Jesus nasceu de uma mãe, Maria Santíssima, e deve um pai adotivo para cria-lo, São José.

Deus quis que seu filho nascesse em uma família, pois seria através dela que Ele conheceria o primeiro amor, carinho, cuidado e ternura que somente uma mãe e um pai, um esposo e esposa, podem oferecer.

É por meio do amor de Maria e José que Jesus aprenderia amar o próximo e também ser temente a Deus, pois seus pais sempre foram fieis a Deus e cumpriam suas leis. Eles sempre confiaram e acreditaram no Criador e isso fez que seu filho fosse abençoado e crescesse na graça de Deus (Lc 2, 22-24.39-40).

E mesmo sendo o Messias aguardado, Jesus sempre foi um filho obediente aos seus pais e cuidou deles até o fim dos seus dias – e a Sagrada Escritura nos apresenta a obediência e o cuidado do filho a sua mãe no Evangelho de São João (capitulo 2 – Bodas de Caná – e no capitulo 19, versículo 25 a 27 – Crucificação).

A Sagrada Família é então um exemplo de vida cristã, como devemos ser fieis e solícitos a Deus, a nossa família e aos nossos irmãos, pois em Cristo somos todos filhos do Pai. Viver a cristandade é viver como família, revestidos de “sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, se um tiver queixa contra o outro. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai vós também. Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição” (Cl 3, 12b-14).

É na vida familiar que viveremos todo o Amor de Deus, seus ensinamentos de paz nos transforma todos em uma única família, unidos ao Pai pela ação do Espírito Santo. E a Sagrada Família é o modelo de devoção de amor que o cristão deve seguir, através do respeito dos mais novos aos mais velhos e dos cuidados que devemos ter um para com o outro com o outro (Eclo 3, 3-7 e Cl 3, 18-21).

Guiados então pelo desejo de sermos verdadeiros cristãos e unidos na família de Deus, peçamos a presença de Jesus em nossa vida e a intercessão de sua mãe, Maria Santíssima e de São José para que sejamos Missionários do Amor.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

  • MISSA DA VÉSPERA DE NATAL (24/12)
    • 1ª Leitura: Isaías 9, 1-6
    • Salmo Responsorial: Salmo 95, 1-3.11-13
    • 2ª Leitura: Tito 2, 11-14
    • Evangelho: São Lucas 2, 1-14
  • MISSA DO DIA DE NATAL (25/12)
    • 1ª Leitura: Isaías 52, 7-10
    • Salmo Responsorial: Salmo 97, 1-6
    • 2ª Leitura: Hebreus 1, 1-6
    • Evangelho: São João 1, 1-18

“Não temais, eis que vos anuncio uma Boa-Nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor.” (Lc 2, 10-11)

O Natal do Nosso Senhor Jesus Cristo é a prova de Amor que Deus tem por sua criação. No principio toda a criação habitava junto do Criador, mas a humanidade se deixou perde no pecado e na sombra. Então Deus preparou a salvação para os homens, iniciado pelos patriarcas e pelas leis de Moisés, passando pela formação do povo de Israel, pelo reinado de Davi e seus descendentes e pela presença dos profetas. Tudo isso preparando a humanidade para receber a luz, através da presença do seu Filho Primogênito.

O nascimento de Jesus Cristo é a realização do plano salvífico do Pai Criador pelos homens e mulheres. Ao se encarnar em um corpo humano, Deus assume toda a nossa condição – exceto o pecado – para se assemelhar e se aproximar de nossos corações e assim nos resgatar das sombras e iluminar nossas vidas.

Mas a Luz de Cristo não apenas nos resgatou de uma existência sombria, também nos ofereceu a oportunidade de mais uma vez habitar junto de Deus. Pois Jesus é o Filho Unigênito, aquele que conhece e está intimamente com o Pai e através d’Ele podemos nos aproximar de nosso Amado Criador (Jo 1, 18).

Jesus é o Messias esperado, porem ele não veio como aguardado, em um trono de ouro, esbanjando realeza e com poder de dominar seus inimigos. Ele veio com o objetivo de nos aproximar mais uma vez do Amor de Deus, um amor misericordioso que deseja nossa redenção, nossa salvação e criar um reino de paz e justiça.

E Ele faz tudo isso através de sua simplicidade, sua humildade, seu carisma e sua ternura. Por essa razão, o Filho do Homem nasceu em uma família simples e humilde, sem muitas glorias pelos homens e colocado em uma manjedoura, rodeado apenas por sua mãe, seu pai, alguns animais e por pastores.

Entretanto, o Pai glorifica a encarnação do Filho e bendize aqueles que reconhecerão sua majestade e divindade: “Gloria a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por Ele amado” (Lc 2, 14).

Então para nós cristãos, celebrar o Natal não é apenas “comemorar” um aniversario com presente ou relembrar a historia do nascimento do Menino Jesus, mas é viver verdadeiramente a Luz do Mundo que agora habita conosco. Devemos nos unir ao Cristo Luz e anunciar as Boas-Novas, exaltar sua glória e sermos também luz para o mundo, espalhando o Amor de Deus a todos os povos e nações.

Agora que somos iluminados por Cristo, sejamos Missionários do Amor.

Tenha um ótimo dia. Que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

4º DOMINGO DO ADVENTO

  • 1ª Leitura: 2 Samuel 7, 1-5. 8b-12.14a.16
  • Salmo Responsorial: Salmo 88, 2-5.27.29
  • 2ª Leitura: Romanos 16, 25-27
  • Evangelho: São Lucas 1, 26-38

O 4º domingo é a realização e o cumprimento da promessa de Deus para todo o seu povo, através do anuncio do Arcanjo Gabriel à virgem prometida em casamento e da entrega e aceitação da serva do Senhor: “o Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus… Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 35.38).

O Messias irá nascer apenas na noite de Natal, mas a visita do Arcanjo à Virgem Imaculada já nos aproxima, em muito, na consumação do tempo de espera. Se o Arcanjo foi enviado era porque o Salvador estava chegando, estava vindo e que não iria demorar.

Deste a profecia de Natã ao Rei Davi – “quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais, então, suscitarei, depois de ti, um filho teu, e confirmarei a sua realeza. Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho” (2 Sm 7, 12.14a) – o povo espera o advento do filho do rei, que governará e restaurará o reinado de Israel com todo seu poder e gloria, um reinado de majestade e te domino.

Mas o que o profeta anunciava é vinda de um descendente da casa de Davi, por mérito, que seria o verdadeiro Filho do Homem que trairia a paz e a justiça ao reino de Israel, através da salvação e libertação.

E São Paulo ainda diz mais, em sua carta à comunidade de Romanos, que a vinda de Jesus Cristo é a manifestação das Escrituras proféticas levado ao conhecimento não apenas de Israel mas de todas as nações, a fim de torna-las obedientes na fé do Pai Criador, por meio do Messias (Rm 16, 26).

E toda a promessa de salvação de Deus que se iniciou com o Natal do Senhor, não se acaba no dia seguinte, nem após alguns anos no alto de uma cruz, nem na Ascensão do Senhor ou na vinda do Espírito Santo. A promessa perdura e existe por toda a eternidade. E a liturgia ressalta essa maravilha:

  • 2 Sm 7, 16: “Tua casa e teu reino serão estáveis para sempre diante de mim, e teu trono será firme para sempre”;
  • Sl 88, 29: “Guardarei eternamente para ele a minha graça e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel”;
  • Lc 1, 33: “Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”;

Agora os cristãos deve assumir sua missão, anunciar e exaltar, com seu testemunho e com sua vida, o mistério de salvação que Deus dispôs para seus filhos amado por meio do Natal de Jesus Cristo – Ele que preparou lugar onde moraremos sem inquietação, sem opressão dos homens, habitando na casa do Senhor com uma vida tranquila (2 Sm 7, 10-11).

Confiante no cumprimento da promessa, tenha um ótimo dia. Que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!