6º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • 1ª Leitura: 2 Reis 5, 9-14
  • Salmo Responsorial: Salmo 31, 1-2.5.10
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 10, 31-11, 1
  • Evangelho: São Marcus 1, 40-45

A liturgia do 6º Domingo do Tempo Comum nos apresenta um Deus Misericordioso que atende as suplicas e os desejos dos filhos que possuem fé e acreditam no poder do Senhor. Um poder que se realiza na simplicidade, na humildade e na confiança.

São Paulo instruí os cristãos da comunidade de Coríntios que suas vidas e ações devem ser para a glória de Deus, mas procurando fazer sem escândalos ou alvoroço (1Cor 10, 31-32). Pois o próprio Senhor realiza suas obras de forma natural, branda e modesta, sem grandes alardes.

Quando Naamã, general do exercito da Síria, buscou o profeta Eliseu para que ele o cura-se da lepra, esperava que o Deus de Israel manifesta-se por meio da imposição de mão do profeta ou ao ser tocado por Eliseu poderia sentir a lepra sendo arrancada pelo Senhor ou até mesmo aguardava que o homem de Deus lhe desse uma missão difícil a se cumprir antes de receber a cura de seus males.

Contudo, Eliseu vez um pedido simples a Naamã: “vai, lava-te sete vezes no Jordão, e tua carne será curada e ficarás limpo” (2Rs 5, 10). Porque Deus quis mostrar a que seu poder e sua glória age por meio da humildade, sutileza e simplicidade e que para ganhar a cura deve-se apenas acreditar, confiar e ter fé no Senhor Deus.

Foi isso que os servos do general revelaram a ele, que a sua libertação da lepra não precisava vim de forma grandiosa, basta confiar no Deus de Israel. Pois Naamã foi até a cidade de Samaria buscando o profeta Eliseu porque queria acreditar e tinha fé te que um dia seria salvo dos males de seu corpo.

Se confiarmos no Senhor, em sua misericórdia e compaixão, e deixa-lo agir em nossas vidas, todos os nossos males serão purificados. Foi essa maravilhosa experiência que o leproso viveu ao se encontrar com Jesus Cristo, ele ousou se aproximar do Cordeiro de Deus, contrariando as regras da sociedade e confiante de que alcançaria a graça que desejava. E foi esse gesto de fé e confiança que o levou a salvação.

Ao se aproximar de Jesus e de joelhos proclama sua suplica: “se queres, tens o poder de curar-me” (Mc 1, 40), aquele homem não sabia que já estava curado. Não foi o toque de Cristo e as suas palavras que o curou, foi na verdade a fé do homem no poder do Filho do Homem que curou seu corpo.

Mas quando “Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele e disse: ‘Eu quero: fica curado’” (Mc 1, 41) deu ao leproso uma oportunidade, na qual ele poderia fazer parte da sociedade, não estava mais excluído e nem precisava viver marginalizado, não apenas pelo fato de estar curado, mas porque agora ele tem uma vida nova em Cristo.

Além disso, o gesto de Jesus foi para mostrar aos seus discípulos e a todos os cristãos que devemos nos aproximar verdadeiramente um dos outros, principalmente aos doentes, excluídos e marginalizados da sociedade. Devemos estender nossas mãos aos seus pedidos, toca-los porque são seres vivos e conversar com eles, pois são pessoas e nossos irmãos.

Confiantes na compaixão e na misericórdia de Cristo e seguindo seus exemplos, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

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