QUARTA-FEIRA DE CINZAS E QUARESMA

  • 1ª Leitura: Joel 2, 12-18
  • Salmo Responsorial: Salmo 50, 2-6a.12-14.17
  • 2ª Leitura: 2 Coríntios 5, 20-6, 2
  • Evangelho: São Mateus 6, 1-6.16-18

A Quarta-Feira de Cinzas é a celebração que marca o inicio da Quaresma, um novo tempo litúrgico de preparação, de conversão e de mudança que a Igreja Católica vive afim de se preparar para a maior festa de sua existência, a Páscoa do Senhor.

A festa da Páscoa não deve ser apenas um momento na vida do cristão, e sim um marco em sua vida religiosa e social. E para viver este momento de grande celebração e êxtase, a Igreja se prepara por quarenta dias buscando se transformar e se converter.

E a caminhada de conversão é iniciada pela Igreja com a celebração das Cinzas, com o objetivo de reconhecer sua pequenez e seu desejo por estar junto a Deus, estando livre do pecado. Ao receber as cinzas, o cristão começa seu ato de penitencia e de purificação, se abstendo do pecado e peregrinando rumo a Luz de Cristo.

Mas para se aproximar do Senhor e se afastar do mal, a Igreja recomenda a pratica da Caridade (esmola), Jejum (abstinência) e da Oração, pois são exemplos da vida de Jesus. E o cristão deve buscar estas praticas para também se assemelhar ao Cordeiro e estar junto do Pai.

Contudo estas ações devem ser vividas no amor para com Deus e para com o irmão. A caridade é a entrega que o cristão faz de si para o outro, deixando de lado bens matérias afim de enriquecer seu próximo. O Jejum é a deixar de lado as coisas matérias que se deseja e querer apenas as coisas celestiais em sua vida. E a oração é a dedicação em estar junto do Criador, para ouvir sua voz e atender seu chamado e sua missão.

Estas praticas deve guiar o cristão pelo tempo quaresmal (e por toda sua vida) para que no dia da Ressurreição ele possa contemplar a Face de Cristo com o coração puro. E se inspirar, se iluminar e se inflamar no desejo de evangelização.

Pelo desejo de conversão, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

6º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • 1ª Leitura: 2 Reis 5, 9-14
  • Salmo Responsorial: Salmo 31, 1-2.5.10
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 10, 31-11, 1
  • Evangelho: São Marcus 1, 40-45

A liturgia do 6º Domingo do Tempo Comum nos apresenta um Deus Misericordioso que atende as suplicas e os desejos dos filhos que possuem fé e acreditam no poder do Senhor. Um poder que se realiza na simplicidade, na humildade e na confiança.

São Paulo instruí os cristãos da comunidade de Coríntios que suas vidas e ações devem ser para a glória de Deus, mas procurando fazer sem escândalos ou alvoroço (1Cor 10, 31-32). Pois o próprio Senhor realiza suas obras de forma natural, branda e modesta, sem grandes alardes.

Quando Naamã, general do exercito da Síria, buscou o profeta Eliseu para que ele o cura-se da lepra, esperava que o Deus de Israel manifesta-se por meio da imposição de mão do profeta ou ao ser tocado por Eliseu poderia sentir a lepra sendo arrancada pelo Senhor ou até mesmo aguardava que o homem de Deus lhe desse uma missão difícil a se cumprir antes de receber a cura de seus males.

Contudo, Eliseu vez um pedido simples a Naamã: “vai, lava-te sete vezes no Jordão, e tua carne será curada e ficarás limpo” (2Rs 5, 10). Porque Deus quis mostrar a que seu poder e sua glória age por meio da humildade, sutileza e simplicidade e que para ganhar a cura deve-se apenas acreditar, confiar e ter fé no Senhor Deus.

Foi isso que os servos do general revelaram a ele, que a sua libertação da lepra não precisava vim de forma grandiosa, basta confiar no Deus de Israel. Pois Naamã foi até a cidade de Samaria buscando o profeta Eliseu porque queria acreditar e tinha fé te que um dia seria salvo dos males de seu corpo.

Se confiarmos no Senhor, em sua misericórdia e compaixão, e deixa-lo agir em nossas vidas, todos os nossos males serão purificados. Foi essa maravilhosa experiência que o leproso viveu ao se encontrar com Jesus Cristo, ele ousou se aproximar do Cordeiro de Deus, contrariando as regras da sociedade e confiante de que alcançaria a graça que desejava. E foi esse gesto de fé e confiança que o levou a salvação.

Ao se aproximar de Jesus e de joelhos proclama sua suplica: “se queres, tens o poder de curar-me” (Mc 1, 40), aquele homem não sabia que já estava curado. Não foi o toque de Cristo e as suas palavras que o curou, foi na verdade a fé do homem no poder do Filho do Homem que curou seu corpo.

Mas quando “Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele e disse: ‘Eu quero: fica curado’” (Mc 1, 41) deu ao leproso uma oportunidade, na qual ele poderia fazer parte da sociedade, não estava mais excluído e nem precisava viver marginalizado, não apenas pelo fato de estar curado, mas porque agora ele tem uma vida nova em Cristo.

Além disso, o gesto de Jesus foi para mostrar aos seus discípulos e a todos os cristãos que devemos nos aproximar verdadeiramente um dos outros, principalmente aos doentes, excluídos e marginalizados da sociedade. Devemos estender nossas mãos aos seus pedidos, toca-los porque são seres vivos e conversar com eles, pois são pessoas e nossos irmãos.

Confiantes na compaixão e na misericórdia de Cristo e seguindo seus exemplos, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

5º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • 1ª Leitura: Jó 7, 1-4.6-7
  • Salmo Responsorial: Salmo 146, 1-6
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 9,16-19.22-23
  • Evangelho: Marcus 1, 29-39

Em meio aos sofrimentos, as dores e as tristezas nos sentimos perdidos e sem forças para levantar, nos tornamos escravos das angustias e aflições e o mundo se distancia e caímos na solidão da “noite”. Neste momento tudo que desejamos é encontrar a luz e paz que é o Cristo. Necessitamos tê-lo ao nosso lado e segurar sua mão para nos levantar e ergue para um novo dia.

E inspirado por sua graça, somos animados e encorajados a servi-lo por gratidão e por devoção a sua benevolência. Anunciar Evangelho será uma necessidade da alma e um prazer e emoção para o coração puro. Assim como a sogra de Simão que estava doente, com febre e de cama, e com a ajuda de Jesus pode se levantar e prontamente pôs a servi-lo (Mc 1, 30-31).

É assim que São Paulo define sua missão e ofício – “pregar o Evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o Evangelho! Se eu exercesse minha função de pregador por iniciativa própria, eu teria salário. Mas, como a iniciativa não é minha, trata-se de um encargo que me foi confiado” (1Cor 9, 1617) – como sendo uma obrigação imposta ao seu coração e sua alma sem que haja necessidade de pagamento.

E para o cristão, já foi realizado o pagamento pela missão de evangelizador, a Luz de Cristo que ungiu em nossa alma no dia do nosso Batismo. Agora devemos assumir esse compromisso de ser missionários da Boa Nova de Cristo e iluminar a vida de nosso irmão, levando-os a conhecer a Jesus.

Não podemos ficar parados ou apenas em um lugar ou com o mesmo serviço, devemos ir em busca do outro, sair pelas redondezas e partir para novas missões e ministérios. Jesus Cristo leva seus discípulos, Tiago e João, a casa de Simão e Andre e após curar e libertar os doentes e sofredores, Ele junto aos seus vão a outras aldeias para que a missão continue, até alcançar a todos os filhos de Deus.

Como missionários confiado à pregação do Evangelho, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

4º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • 1ª Leitura: Deuteronômio 18, 15-20
  • Salmo Responsorial: Salmo 94, 1-2.6-9
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 7, 32-35
  • Evangelho: São Marcus 1, 21-28

Em tempos antigos, o povo de Deus ansiava em ouvir a voz do Senhor e seguir seus caminhos, mas não sabiam como fazê-lo. Assim o Senhor Deus providenciou no meio deles, entre seus irmãos, um profeta para proclamar as Suas palavras (Dt 18, 18). E os profetas estiveram junto do povo desde a Terra Prometida até a chegada do grande profeta por excelência Jesus Cristo.

E mesmo após a vinda do Senhor e a sua gloriosa assunção, não estivemos desamparado, Cristo nos deixou seus ensinamentos e pelo Espírito Santo guiou seus apóstolos e discípulos no anuncio da Palavra de Deus e na fundação da Igreja. E hoje, o Espírito de Deus fala a nós por meio das realizações e da liturgia da Igreja Católica.

Para nós cristãos, a excelência de Jesus no anuncio da Boa Nova está em sua autoridade para ensinar sobre o os projetos e o Reino de Deus e seu poder diante de seus inimigos (Mc 1,21-22.27). Porem, mais do que isso, é porque Cristo és o Filho Unigênito do Pai, o Rei dos reis e o Messias da Salvação.

Para aqueles que ouvem o anuncio de Jesus e segue seus ensinamentos e seus passos, “permanecendo junto ao Senhor, sem outras preocupações” (1Cor 7, 35b) encontrará o que há de melhor, uma vida preparada por Deus.

São Paulo nos instrui a estarmos solícitos a vontade do Senhor e busca-lo agrada-lo. Ouvir suas palavras e viver seus caminhos, sem as preocupações mundanas. Foi assim que os profetas conduziram o povo de Deus e os preparou para a chegada do Cordeiro de Deus, guiando-os a uma vida de bem e livrando seus corações e suas mentes das apreensões, inquietações e dos medos que tiveram na peregrinação à terra prometida.

Cristãos ouçamos a voz do Senhor e sejamos instruídos pelos seus ensinamentos. Que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!