JESUS CRISTO – DIVINA MISERICÓRDIA DE DEUS

Deus Pai Todo Poderoso, criador do Céu e da Terra, fez o ser humano a sua imagem e semelhança e desde o principio os amou. E no momento que a humanidade se perdeu no pecado, Ele não renunciou seu amor, ao contrario, se encheu de misericórdia por todos nós e buscou um meio para nos salvar.

E por isso enviou o seu Filho Amado para que n’Ele e por Ele alcancemos a Misericórdia Divina.  No sacrifício de Jesus Cristo no alto da cruz, vemos nossos pecados lavados e de seu peito aberto sentimos a misericórdia de Deus se derramar sobre todos nós.

Cristo nos ensina que o Pai é rico em misericórdia, que Ele quer nos salvar não apenas do pecado, mas também das nossas aflições, nossos sofrimentos e nossas dores. No alto da cruz, o Cordeiro de Deus não derramou seu sangue apenas pela expiação de nossos pecados, mas também para nos livrar de todos os males que assola nosso coração.

O coração chagado de Jesus se assemelha ao nosso coração, porém como Cristo está em comunhão com Deus, Ele está em repleta harmonia e paz vivendo no Amor Divino, por isso não sofre mais. E desejando que nós também pudéssemos viver em harmonia e em paz no Amor de Deus, Jesus nos deu seu Corpo com alimento salutar, para nos fortalecer e para que estejamos em comunhão com seu Amor Misericordioso.

Além disso, Jesus também nos deu uma oração para o momento de aflição. Por meio da meditação da sua Paixão e Morte de Nosso Senhor, Ele abre seu coração misericordioso e derrama sobre nós a Água Viva e o Sangue da Salvação.

 (1) “Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.”

(2) “Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.”

(3) “Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal,
tende piedade de nós e do mundo inteiro.”

Este é o Terço da Divina Misericórdia que o próprio Jesus ensinou a sua serva Santa Faustina para que propagasse essa santa devoção, chamando-a a missão de ser apóstola da Misericórdia.

Porem esta missão não foi dada apenas a ela, cabe a todos cristãos viver na misericórdia de Cristo e anuncia-la a todos os sofrem e que estão perdidos no pecado para que possam encontrar paz e conforto. Mas aqueles que recusarem a misericórdia divina deverão então aguarda pela Justiça de Deus.

“Diz aos pecadores que ninguém escapará ao Meu braço. Se fogem do Meu misericordioso Coração, hão de cair nas mãos da Minha justiça” (Diário de Santa Faustina, 1728).

Confiai-vos na Misericórdia Divina, Deus te abençoe, o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com sua família!

PÁSCOA – VIDA NOVA EM CRISTO RESSUCITADO

A Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo é a grande realização do projeto salvífico de Deus para toda a humanidade, por meio da entrega e do sacrifício do Corpo, Sangue, Alma e Divindade* do Cordeiro de Deus.

A Paixão e Morte de Cristo é a expiação de todos os nossos pecados. O caminho até o calvário carregando a cruz, através da humilhação, do abandono, da exclusão e da rejeição, foi o meio pelo qual o Messias assumiu nossas culpa e nos lavou de todo mal que possuímos. Suportando com fidelidade nosso sofrimento e nossas dores. Pois, obediente ao Pai, Ele é cordeiro entregue ao matadouro para ser imolado.

No alto da cruz, Ele deu seu ultimo suspiro e entregou seu Espirito ao Pai. Sozinho e abandono pelos seus, o Cristo desceu até a mansão dos mortos para derrotar o ultimo inimigo da humanidade, a Morte. Pois ela não separava da graça de Deus. Porem pela ação do Filho do Homem, a Morte foi vencida e pela graça de Deus, Jesus ressuscitou e colocou fim ao sofrimento do homem.

Em Cristo não morremos mais, Ele abriu as portas da Eternidade a todos aqueles que desejarem viver junto do Pai e do Filho. Por intermédio do Cordeiro de Deus e por sua gloriosa ressurreição, agora somos todos renovados e estamos livres do pecado que nos condenava.

A ressurreição de Jesus Cristo é a Páscoa do amor infinito de Deus. É a passagem do Deus Filho, pelo sofrimento, pela morte até vida nova. E todo aquele que vive em Cristo está morto para o pecado (Rm 6,10). Deus Pai nos amou a tal ponto que se vez presente na Terra para liberta seu povo da opressão da escravidão e por tal grande amor, Jesus se entregou a morte e ressuscitou para termos uma vida renovada.

E como bem sabia que nossa missão continuaria após sua partida para junto do Pai, Jesus Cristo nos deixou um alimento de purificação de nossa alma e coração. A Sagrada Eucaristia é a nossa comunhão com Cristo, para nos assemelhar a Ele e com Ele viver como Ele, unido a Deus na construção do reino celeste para glória da eternidade.

Viver a Páscoa não é apenas um momento na vida do cristão, assim como para Igreja Católica, a Páscoa é toda a essência e fundamento da cristandade. Assim, convido-os a fazermos da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo o cerne de nossas vidas, de nossos sonhos e desejos e da nossa existência.

Renovados com a nova vida, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

 

*Terço da Divina Misericórdia

QUARTA-FEIRA DE CINZAS E QUARESMA

  • 1ª Leitura: Joel 2, 12-18
  • Salmo Responsorial: Salmo 50, 2-6a.12-14.17
  • 2ª Leitura: 2 Coríntios 5, 20-6, 2
  • Evangelho: São Mateus 6, 1-6.16-18

A Quarta-Feira de Cinzas é a celebração que marca o inicio da Quaresma, um novo tempo litúrgico de preparação, de conversão e de mudança que a Igreja Católica vive afim de se preparar para a maior festa de sua existência, a Páscoa do Senhor.

A festa da Páscoa não deve ser apenas um momento na vida do cristão, e sim um marco em sua vida religiosa e social. E para viver este momento de grande celebração e êxtase, a Igreja se prepara por quarenta dias buscando se transformar e se converter.

E a caminhada de conversão é iniciada pela Igreja com a celebração das Cinzas, com o objetivo de reconhecer sua pequenez e seu desejo por estar junto a Deus, estando livre do pecado. Ao receber as cinzas, o cristão começa seu ato de penitencia e de purificação, se abstendo do pecado e peregrinando rumo a Luz de Cristo.

Mas para se aproximar do Senhor e se afastar do mal, a Igreja recomenda a pratica da Caridade (esmola), Jejum (abstinência) e da Oração, pois são exemplos da vida de Jesus. E o cristão deve buscar estas praticas para também se assemelhar ao Cordeiro e estar junto do Pai.

Contudo estas ações devem ser vividas no amor para com Deus e para com o irmão. A caridade é a entrega que o cristão faz de si para o outro, deixando de lado bens matérias afim de enriquecer seu próximo. O Jejum é a deixar de lado as coisas matérias que se deseja e querer apenas as coisas celestiais em sua vida. E a oração é a dedicação em estar junto do Criador, para ouvir sua voz e atender seu chamado e sua missão.

Estas praticas deve guiar o cristão pelo tempo quaresmal (e por toda sua vida) para que no dia da Ressurreição ele possa contemplar a Face de Cristo com o coração puro. E se inspirar, se iluminar e se inflamar no desejo de evangelização.

Pelo desejo de conversão, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

6º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • 1ª Leitura: 2 Reis 5, 9-14
  • Salmo Responsorial: Salmo 31, 1-2.5.10
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 10, 31-11, 1
  • Evangelho: São Marcus 1, 40-45

A liturgia do 6º Domingo do Tempo Comum nos apresenta um Deus Misericordioso que atende as suplicas e os desejos dos filhos que possuem fé e acreditam no poder do Senhor. Um poder que se realiza na simplicidade, na humildade e na confiança.

São Paulo instruí os cristãos da comunidade de Coríntios que suas vidas e ações devem ser para a glória de Deus, mas procurando fazer sem escândalos ou alvoroço (1Cor 10, 31-32). Pois o próprio Senhor realiza suas obras de forma natural, branda e modesta, sem grandes alardes.

Quando Naamã, general do exercito da Síria, buscou o profeta Eliseu para que ele o cura-se da lepra, esperava que o Deus de Israel manifesta-se por meio da imposição de mão do profeta ou ao ser tocado por Eliseu poderia sentir a lepra sendo arrancada pelo Senhor ou até mesmo aguardava que o homem de Deus lhe desse uma missão difícil a se cumprir antes de receber a cura de seus males.

Contudo, Eliseu vez um pedido simples a Naamã: “vai, lava-te sete vezes no Jordão, e tua carne será curada e ficarás limpo” (2Rs 5, 10). Porque Deus quis mostrar a que seu poder e sua glória age por meio da humildade, sutileza e simplicidade e que para ganhar a cura deve-se apenas acreditar, confiar e ter fé no Senhor Deus.

Foi isso que os servos do general revelaram a ele, que a sua libertação da lepra não precisava vim de forma grandiosa, basta confiar no Deus de Israel. Pois Naamã foi até a cidade de Samaria buscando o profeta Eliseu porque queria acreditar e tinha fé te que um dia seria salvo dos males de seu corpo.

Se confiarmos no Senhor, em sua misericórdia e compaixão, e deixa-lo agir em nossas vidas, todos os nossos males serão purificados. Foi essa maravilhosa experiência que o leproso viveu ao se encontrar com Jesus Cristo, ele ousou se aproximar do Cordeiro de Deus, contrariando as regras da sociedade e confiante de que alcançaria a graça que desejava. E foi esse gesto de fé e confiança que o levou a salvação.

Ao se aproximar de Jesus e de joelhos proclama sua suplica: “se queres, tens o poder de curar-me” (Mc 1, 40), aquele homem não sabia que já estava curado. Não foi o toque de Cristo e as suas palavras que o curou, foi na verdade a fé do homem no poder do Filho do Homem que curou seu corpo.

Mas quando “Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele e disse: ‘Eu quero: fica curado’” (Mc 1, 41) deu ao leproso uma oportunidade, na qual ele poderia fazer parte da sociedade, não estava mais excluído e nem precisava viver marginalizado, não apenas pelo fato de estar curado, mas porque agora ele tem uma vida nova em Cristo.

Além disso, o gesto de Jesus foi para mostrar aos seus discípulos e a todos os cristãos que devemos nos aproximar verdadeiramente um dos outros, principalmente aos doentes, excluídos e marginalizados da sociedade. Devemos estender nossas mãos aos seus pedidos, toca-los porque são seres vivos e conversar com eles, pois são pessoas e nossos irmãos.

Confiantes na compaixão e na misericórdia de Cristo e seguindo seus exemplos, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

5º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • 1ª Leitura: Jó 7, 1-4.6-7
  • Salmo Responsorial: Salmo 146, 1-6
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 9,16-19.22-23
  • Evangelho: Marcus 1, 29-39

Em meio aos sofrimentos, as dores e as tristezas nos sentimos perdidos e sem forças para levantar, nos tornamos escravos das angustias e aflições e o mundo se distancia e caímos na solidão da “noite”. Neste momento tudo que desejamos é encontrar a luz e paz que é o Cristo. Necessitamos tê-lo ao nosso lado e segurar sua mão para nos levantar e ergue para um novo dia.

E inspirado por sua graça, somos animados e encorajados a servi-lo por gratidão e por devoção a sua benevolência. Anunciar Evangelho será uma necessidade da alma e um prazer e emoção para o coração puro. Assim como a sogra de Simão que estava doente, com febre e de cama, e com a ajuda de Jesus pode se levantar e prontamente pôs a servi-lo (Mc 1, 30-31).

É assim que São Paulo define sua missão e ofício – “pregar o Evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o Evangelho! Se eu exercesse minha função de pregador por iniciativa própria, eu teria salário. Mas, como a iniciativa não é minha, trata-se de um encargo que me foi confiado” (1Cor 9, 1617) – como sendo uma obrigação imposta ao seu coração e sua alma sem que haja necessidade de pagamento.

E para o cristão, já foi realizado o pagamento pela missão de evangelizador, a Luz de Cristo que ungiu em nossa alma no dia do nosso Batismo. Agora devemos assumir esse compromisso de ser missionários da Boa Nova de Cristo e iluminar a vida de nosso irmão, levando-os a conhecer a Jesus.

Não podemos ficar parados ou apenas em um lugar ou com o mesmo serviço, devemos ir em busca do outro, sair pelas redondezas e partir para novas missões e ministérios. Jesus Cristo leva seus discípulos, Tiago e João, a casa de Simão e Andre e após curar e libertar os doentes e sofredores, Ele junto aos seus vão a outras aldeias para que a missão continue, até alcançar a todos os filhos de Deus.

Como missionários confiado à pregação do Evangelho, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

4º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • 1ª Leitura: Deuteronômio 18, 15-20
  • Salmo Responsorial: Salmo 94, 1-2.6-9
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 7, 32-35
  • Evangelho: São Marcus 1, 21-28

Em tempos antigos, o povo de Deus ansiava em ouvir a voz do Senhor e seguir seus caminhos, mas não sabiam como fazê-lo. Assim o Senhor Deus providenciou no meio deles, entre seus irmãos, um profeta para proclamar as Suas palavras (Dt 18, 18). E os profetas estiveram junto do povo desde a Terra Prometida até a chegada do grande profeta por excelência Jesus Cristo.

E mesmo após a vinda do Senhor e a sua gloriosa assunção, não estivemos desamparado, Cristo nos deixou seus ensinamentos e pelo Espírito Santo guiou seus apóstolos e discípulos no anuncio da Palavra de Deus e na fundação da Igreja. E hoje, o Espírito de Deus fala a nós por meio das realizações e da liturgia da Igreja Católica.

Para nós cristãos, a excelência de Jesus no anuncio da Boa Nova está em sua autoridade para ensinar sobre o os projetos e o Reino de Deus e seu poder diante de seus inimigos (Mc 1,21-22.27). Porem, mais do que isso, é porque Cristo és o Filho Unigênito do Pai, o Rei dos reis e o Messias da Salvação.

Para aqueles que ouvem o anuncio de Jesus e segue seus ensinamentos e seus passos, “permanecendo junto ao Senhor, sem outras preocupações” (1Cor 7, 35b) encontrará o que há de melhor, uma vida preparada por Deus.

São Paulo nos instrui a estarmos solícitos a vontade do Senhor e busca-lo agrada-lo. Ouvir suas palavras e viver seus caminhos, sem as preocupações mundanas. Foi assim que os profetas conduziram o povo de Deus e os preparou para a chegada do Cordeiro de Deus, guiando-os a uma vida de bem e livrando seus corações e suas mentes das apreensões, inquietações e dos medos que tiveram na peregrinação à terra prometida.

Cristãos ouçamos a voz do Senhor e sejamos instruídos pelos seus ensinamentos. Que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

3º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • 1ª Leitura: Jonas 3, 1-5.10
  • Salmo Responsorial: Salmo 24, 4-9
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 7, 29-31
  • Evangelho: São Marcus 1, 14-20

“Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens” (Mc 1, 17)

Este é o convite que Jesus faz a todos os cristãos, “segui-me”, desejando que todos estejam unidos, como discípulos e evangelizadores, no caminho do Reino de Deus. Pois todos aqueles que querem viver o Cristo, deve ouvir seu chamado e seguir seus passos, seus preceitos, sua missão e sua vontade.

O apostolo Paulo instrui a comunidade de Coríntios, para que possam viver o cristianismo e seguir o evangelho, devem se dedicar ao Senhor, deixando passar as coisas mundanas e aspirar às coisas de Deus. Seguir seu discipulado é amar a todos e a tudo, não se apegar aquilo que pode nos afastar da Luz, e sim, estar unido a Jesus.

Além do convite para segui-Lo, Jesus quer transformar nossas vidas e é Ele que fará a transformação. O cristão deve deixar Deus agir e ser guiado pelo Espírito Divino, pois Ele sempre tem o melhor plano para nós. E foi essa confiança e essa crença que os apóstolos Simão, André, Tiago e João tiveram para deixarem suas vidas simples e ser tornarem servos, discípulos e missionários do Cristo (Mc 1, 18-20).

E após a transformação da Luz de Cristo, o verdadeiro cristão põe-se a caminho do anuncio da mensagem Deus, sendo um “pescador de homens” ele inicia seu ministério de evangelização proclamando a conversão. Assim como Jonas que “pôs-se a caminho de Nínive, conforme a ordem do Senhor; pregava ao povo, dizendo: ‘ainda quarenta dias, e Nínive será destruída’. Os ninivitas acreditaram em Deus. Vendo Deus as suas obras de conversão e que os ninivitas se afastavam do mau caminho, compadeceu-se e suspendeu o mal que tinha ameaçado fazer-lhes, e não o fez” (Jn 3, 3a.4b-5a.10).

Pelo desejo de sermos Pescadores de Homens, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

2º DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • 1ª Leitura: 1 Samuel 3, 3b-10.19
  • Salmo Responsorial: Salmo 39, 2.4a.7-10
  • 2ª Leitura: 1 Coríntios 6, 13c-15a.17-20
  • Evangelho: São João 1, 35-42

Após o Tempo do Natal que se encerra com o Batismo do Senhor, a Igreja inicia o Tempo Comum, um tempo para o cristão viver sua fé e a missão de evangelizadores. E o Tempo Comum começa na segunda-feira depois do Domingo do Batismo, por isso não existe o 1ª domingo do Tempo Comum. A primeira missa dominical deste tempo é o 2ª domingo.

A liturgia deste domingo é um ingresso a ouvir o chamado do Senhor e seguir seus passos, assim como o jovem Samuel fez ao responder o chamado de Deus: “Fala, que teu servo escuta” (1 Sm 3, 10b); ou o André ao receber o convite do Mestre: “Vinde ver” (Jo 1, 39a).

Ao ouvir o chamado e o convite do Senhor, devemos prontamente responde-lo e se colocar a sua disposição, como servos. E ao atender seu chamado é viver junto do Cristo, assim como os discípulos de João Batista, que receberam o convite de Jesus e passaram a viver com ele e fizeram d’Ele “seu Rabi” (seu mestre).

E quanto Jesus Cristo é verdadeiramente o nosso mestre, assumimos o compromisso de evangelizadores e missionários do amor. Viver e seguir o Cristo é também anuncia-lo para nossos irmãos, é desejar que os outros também vivam com o Senhor. Igualmente como André, que foi ao encontro de seu irmão Simão Pedro para conduzi-lo ao encontro com Messias (Jo 3, 40-42).

Para o encontro com o Cordeiro de Deus, o cristão deve ouvir sua voz e deixar ser guiado pelo seu Espírito Santo. E às vezes o Espírito Santo nos guia através da voz e do conselho de nossos irmãos. Foi através de Eli que Samuel compreendeu que Senhor o chamava (1 Sm 3, 8-9), foi por meio de João Batista que Andre encontrou o Mestre e pelo convite de Andre que Simão foi acolhido pelo Messias (Jo 1, 35.40-42a).

E assim inicia-se o Tempo Comum, convidando os cristãos a ouvirem a Deus, a serem guiados pelo Espírito Santo, a seguirem a Cristo e a anunciar seu amor aos seus filhos, para que cresçam junto do Senhor.

Com o chamado a sermos missionários do amor, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

LITURGIA DOMINICAL

EPIFANIA DO SENHOR

  • 1ª Leitura: Isaías 60, 1-6
  • Salmo Responsorial: Salmo 71, 1-2.7-8.10-14
  • 2ª Leitura: Efesios 3, 2-3ª.5-6
  • Evangelho: São Mateus, 2, 1-12

A Liturgia Dominical de 04.01.2015 é a manifestação do Nosso Senhor Jesus Cristo ao mundo. O Messias se faz presente entre nós e merece nossa adoração, assim os magos do oriente se guiam pela luz esplandeceste da Gloria de Deus e venha adorna-lo com ouro da realeza, com incenso que exalta e com mirra da purificação…

BATISMO DO SENHOR

  • 1ª Leitura: Isaías 42, 1-4.6-7
  • Salmo Responsorial: Salmo 28, 1-11
  • 2ª Leitura: Atos dos Apóstolos 10, 34-48
  • Evangelho: São Marcus 1, 7-11

A Liturgia Dominical de 11.01.2015 é o Batismo do Senhor, o anuncio do Pai pelo Espírito Santo que Jesus é o seu Filho amado. Ao ser batizado, Cristo é ungido e convertido a missão de salvação de Deus, enquanto para o cristão o batismo é a sua conversão e purificação do pecado original. É pelo batismo que iniciamos a vida missionária para o anuncio do amor de Deus.

Que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!

ANO NOVO… RÉVEILLON 2015

Para o cristão o que significa o Ano Novo?

Seria apenas uma mudança de data ou de calendário? Seriam 365 “novas oportunidades”? A chance de cumprir a “promessas” do ano passado e fazer novas “promessas”? Uma mudança de vida, de sonhos, de desejos, etc? Ou seria outra coisa?

Se para a Igreja Católica o ano litúrgico inicia com o Advento e o primeiro dia do novo ano acontece no tempo litúrgico do Natal, a mudança de ano não representa muito para a liturgia. Então porque fazer festa ou comemorar e celebrar o Réveillon?

O Ano Novo não tem um significado litúrgico para o católico, porem seu verdadeiro sentido está ligado à fé cristã. Pois aquele que vive o catolicismo e o cristianismo deve sempre ter esperança no amanha, acreditar e ter grande fé que no raiar do próximo dia tudo será melhor.

Todos os tempos litúrgicos da Igreja nos ensina isso: o Tempo do Advento nos remete aguardar esperançosos pelo amanha, pelo dia de retorno do Messias; o Tempo do Natal nos traz a Luz que iluminará nossos dias, não apenas o dia de hoje, mas todos os dias do amanhã; o Tempo Quaresmal é a ocasião que temos para nos preparar para a salvação que se aproxima no dia de amanha; e o Tempo Pascal é a salvação de hoje, do amanha e da eternidade.

Assim, o dia de amanha deverá ser um dia de alegria e vitoria. O cristão católico não pode temer nem se entristecer pelo dia seguinte, pois o amanha e o futuro pertence a Deus e Ele tem por nós somente o melhor.

Por isso, comemorar e celebrar o Ano Novo é se alegrar e exaltar o ano que se inicia com a fé e esperança, acreditando que cada dia do novo ano será repleto de alegrias e maravilhas.

Na alegria que o amanhã traz, tenha um excelente 2015, repleto de paz e alegrias. Que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!